IRLANDA – O Livro Celta

Também chamada de Ilha Esmeralda por conta do tom verde-claro de suas planícies, esse lugar já abrigou exuberantes florestas (infelizmente, hoje é a área mais desmatada da Europa). Aqueles bosques foram o lar dos Tuatha Dé Danann, grupo responsável pela formação dos primeiros povos da Irlanda – Éire, em irlandês. A palavra que dá nome ao país deriva de Ériu, uma das três irmãs que compunham o poderoso triunvirato de deusas que, segundo a mitologia céltica, teria ajudado os gaélicos (também chamados Gaels) a conquistar a ilha. Eram considerados Gaels todos aqueles que falavam uma das línguas gaélicas e célticas. Apesar da forte tradição oral, os Gaels possuíam o alfabeto Ogam, originalmente restrito aos druidas. E então inscrições no “alfabeto celta das árvores” começaram a surgir por volta do século primeiro.

A cristianização da Irlanda alterou muitos aspectos da história dos povos primitivos desse país, mas também contribuiu para que sua mitologia e leis fossem mantidas através da introdução da escrita, que fez do gaélico irlandês o idioma com literatura vernacular mais antigo da Europa ocidental.
Há exatamente 1 ano, o projeto Livro Celta esteve em Glendalough, na Irlanda, para celebrar o LITHA – 6º festival da Roda do Ano Celta que acontece no solstício de verão.


Aos pés das montanhas Wicklowna foi possível sentir a magia da terra onde as lendas celtas sobreviveram através de um sistema linguístico que originalmente não fazia parte de sua cultura. Mas que ao ser implementado, demonstrou ser um grande aliado para a preservação de suas histórias.

O Livro Celta
1 ano de documentação e pesquisa em 8 países europeus.
Criação: @dommagalhaes
Direção: @brunogarci

 
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